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CHURRASCARIA

Indignada, mãe de criança cadeirante fotografa carros de motoristas que não respeitam guia rebaixada

Todos os dias Dona Marlene Lopes se depara com o desrespeito com a acessibilidade. Cansada, ela resolveu compartilhar as fotos nas redes sociais para que, quem sabe, chegue aos motoristas e eles tenham consciência antes de estacionar veículos em calçadas rebaixadas.

“Olha a tremenda [falta de] educação do ser humano, sei que vou ser criticada por postar isso, mas só quem anda empurrando uma cadeira de rodas sabe bem como é isso. Hoje esse ser, dono desse carro, se achou no direito de estacionar exatamente na guia rebaixada”, reclama mostrando as fotos.

Segundo ela, não é a primeira vez que acontece, por isso tomou a decisão de chamar a imprensa. “Fico furiosa com isso, fui obrigada a ir pelo meio da rua com minhas crianças por culpa de uma pessoa sem educação. Aí, eu tenho que disputar rua com carros, por causa de um imbecil”, desabafou.

A filha de dona Marlene tem 12 anos e a cadeira de rodas é empurrada por ela para ir em todos os lugares. “Na Rua Rui Barbosa com a Pernambuco tem laboratório e consultórios médicos e passo no horário de pico. É uma tremenda falta de respeito e consciência. Tem a guia rebaixada, tem faixa amarela, por que a pessoa para ali? Não tem sinaleiro e eu vou arriscar a vida da minha filha por causa desse tipo de gente?”, questiona indignada.

Ela lembra que ali também tem o piso tátil. “Se vem um deficiente visual, também pode causar acidente. Será que se alguém se machucar a pessoa vai pagar? Vai socorrer? Eu fico revoltada com isso e agora vou postar mesmo”, sentenciou.

Multa e pontos na carteira

Com a reclamação de dona Marlene procuramos a assessoria de imprensa da Prefeitura e do Governo do Estado para questionar quais são os procedimentos a serem tomados por ela. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, quem se deparar com esse tipo de infração pode denunciar pelo número 118 e será acionado um agente de trânsito ao local.

A multa é de R$ 283,47, com 7 pontos na carteira (pelo Código de Trânsito Brasileiro). O Governo do Estado não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta reportagem.