Segue sumido investigador que traficou meia tonelada de cocaína em viatura da Polícia Civil de MS
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Segue sumido investigador que traficou meia tonelada de cocaína em viatura da Polícia Civil de MS
Dois policiais foram implicados no caso; um está preso e, outro, fugiu. Droga era trazida do Paraguai, passava por Ponta Porã, depois seguia até Dourados
Droga apreendida em Dourados, saí e teria sido transportado por policiais Paraguai e foi – Divulgação
Ao menos até a publicação deste material (15h, sexta-feira, 8), o investigador da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Anderson dos Santos Gomes, que atua em Ponta Porã, não tinha sido capturado nem se apresentado por ter sido identificado como o dono da carga de 538,1 quilos de cocaína que foi apreendida anteontem, quarta-feira. Alexandre Medeiros, também policial, foi preso, além de outro comparsa, civil, de 37 anos de idade.
A droga, avaliada em R$ 40 milhões, segundo estimativa da própria polícia, foi apreendida numa casa situada na Vila Rosa, em Dourados, que fica a 120 quilômetros de Ponta Porã.
Já a cidade de Ponta Porã é separada por uma rua de Pedro Juan Caballero, território paraguaio. A viatura policial que transportou a droga é patrimônio da 1ª Delegacia da Polícia Civil de Ponta Porã. Os policiais, justo os agentes que recebem salários para combater o tráfico, seriam os responsáveis pelo transporte da cocaína, já o civil, em cuidar da carga, na casa, em Dourados.
Agiram na investigação, a Corregedoria da Polícia Civil, o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado.
Os investigadores ainda não informaram se o trio implicado no tráfico em questão agiu no transporte de outros carregamentos.
No dia da apreensão da droga, na quarta, surgiu a informação indicado que o policial Anderson se entregaria, o que não aconteceu.
Pela regra, os dois policiais devem ser afastados da polícia e o crime praticados por ele pode motivar pena que podem alcançar 15 anos de prisão. O fato dos envolvidos no crime terem usado viatura policiais para o tráfico pode agravar a condenação.