Chapadão do Sul, no nordeste de Mato Grosso do Sul, registra o maior número de casos de ferrugem asiática da soja desta safra. Até está quinta-feira (21), dados do Consórcio Antiferrugem – a parceria público-privada que atua no combate a doença, apontam que haviam sido confirmados no município 25 focos da doença.
Esse número é mais do que a metade, 53,1% exatamente, dos 47 casos que o estado contabilizada no ciclo 2018/2019 da oleaginosa. Com essa quantidade, o estado é terceiro em número de registros da doença nesta temporada. Fica atrás somente do Rio Grande do Sul, com 122 e Paraná, com 58. No país o total de focos chega a 324.
Além de Chapadão do Sul, Mato Grosso do Sul tem outra cidade entre as cinco com maior número de registros do Brasil, Maracaju, justamente na quinta posição, com 8 casos. Entre os dois municípios sul-mato-grossense estão três cidades gaúchas: Lagoa Vermelha, em segundo, com 12; Muitos Capões, em terceiro, com 10 e Ibiruba, em quarto, com 9.
Neste ciclo, Mato Grosso do Sul registra casos da ferrugem em 13 municípios:
- Chapadão do Sul: 25
- Maracaju: 8
- Laguna Carapã: 3
- Sidrolândia: 2
- Amambai: 1
- Antonio João: 1
- Bonito: 1
- Caarapó: 1
- Campo Grande: 1
- Dourados: 1
- Jateí: 1
- São Gabriel do Oeste: 1
- Sonora: 1
O que é a ferrugem asiática
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a ferrugem é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura e pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura.
Plantas infectadas apresentam desfolha precoce, comprometendo a formação e o enchimento de vagens, reduzindo o peso final dos grãos. Nas diversas regiões geográficas onde a ferrugem asiática foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.
G1 MS