Entra em vigor nesta sexta-feira (1º) novo reajuste no preço da gasolina. Hoje, a Petrobras anunciou aumento de 4,2% nas refinarias de todo o País. Este é o maior reajuste no preço do combustível desde a implantação da nova política de preços da estatal, há dois meses.
Na quarta-feira, a empresa já havia anunciado aumento de 0,5%, que entrou em vigor nesta quinta-feira.
De acordo com informações da Petrobras, paralelamente ao aumento de 4,2% também entra em vigor hoje um reajuste de 0,8%. Na quarta-feira, o diesel teve majoração de 2,5%.
Se repassado integralmente ao consumidor, o preço médio da gasolina pode passar de R$ 3,75 o litro em Campo Grande e o valor máximo pode chegar a até R$ 3,84. No Estado, o preço pode chegar a R$ 4,30.
De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana entre os dias 20 a 26 de agosto, a gasolina estava custando, em média, R$ 3,61 nos postos da Capital, sendo R$ 3,48 o valor mais em conta e R$ 3,69 o mais caro.
Quando comparado ao mesmo período do ano passado, a gasolina consumida hoje estás 11,76% mais cara. Em agosto de 2016, apontou os dados da ANP, o preço médio era de R$ 3,23 na Capital, sendo R$ 3,08 o mais em conta e R$ 3,49 o mais caro.
ESTADO
Em todo Mato Grosso do Sul, o preço máximo da gasolina pode passar dos R$ 4,30, caso o reajuste seja repassado integralmente. Ainda segundo dados da ANP, o valor médio do combustível no Estado é de R$ 3,66, sendo R$ 3,48 o valor mais baixo encontrado e R$ 4,19, o mais alto. O último levantamento da ANP foi feito entre os dias 20 e 26 de agosto.
Em comparação ao mesmo período do ano passado, o preço médio teve aumento de 7,17%. Há 12 meses, a gasolina era vendida ao preço médio de R$ 3,41 em postos do Estado, sendo R$ 3,08 o valor mais baixo e R$ 3,90 o mais alto encontrado.
REAJUSTES
Com o aumento da Petrobras, o preço da gasolina acumula alta nos últimos quatro dias (20 de agosto a 1º de setembro) de 4,7% e o óleo diesel de 4,2%.
A nova política de preços foi anunciada no fim do mês de junho. Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente.