Com a placa Mercosul sendo exigida em alguns estados desde a segunda-feira (3), pelo menos três empresas que estão credenciadas a fazerem o serviço de emplacamento em Mato Grosso do Sul aceitaram reduzir o valor após serem notificadas pelo Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor).
Até o momento, Mato Grosso do Sul registra o emplacamento mais caro do Brasil.
As empresas Guelp & Rossi LTDA, Íons Placas e GR Placas afirmaram que pretendem fazer com que os novos valores passem a valer de imediato. Um encontro entre as empresas e o Procon-MS aconteceu nesta terça-feira (4) para alinhar condições favoráveis ao consumidor. Apenas uma não deu resposta ao órgão estadual.
O superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão explicou que uma delas abaixou o preço de R$ 145 para R$ 135 em Campo Grande, Dourados e também em Três Lagoas. “O que é importante agora, o consumidor comprar na mais barata, fomentar cada vez mais a competitividade. Demos o pontapé o inicial, conseguimos trazer o preço um pouquinho mais para baixo, não é o ideal ainda e queremos reduzir mais”.
O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) havia afirmado que não interferiria nos preços das placas do Mercosul no Estado e que não se responsabilizaria em relação aos valores cobrados.
Segundo o órgão, “os estampadores credenciados deverão realizar, sob sua única, exclusiva e indelegável responsabilidade, a comercialização direta com os proprietários dos veículos, sem intermediários ou delegação a terceiros a qualquer título, definindo de forma pública, clara e transparente o preço total da PIV”.
Notificadas
Quatro das seis empresas que fazem a “estamparia” da Placa Mercosul em Mato Grosso do Sul foram notificadas pelo Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), durante fiscalização nesta segunda-feira (03), devido ao preço cobrado.
Desde que foram divulgados, os valores do serviço geraram polêmica, pois são considerados os mais altos do Brasil.
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