Na noite da última sexta-feira (27) o prefeito, Cleverson Alves dos Santos, acompanhado da primeira-dama, Márcia Alves, participou de uma palestra sobre o combate à violência doméstica com a defensora pública, Katherine Alzira Avellan Neves. O evento, realizado no auditório da SEMED (Secretaria Municipal de Educação) encerra as ações do Agosto Lilás em Costa Rica.
A rodada de discursos foi aberta pela primeira-dama que relembrou a notabilidade da mulher desde as escrituras bíblicas e a importância do respeito familiar.
“É inegável que na História sempre houve grandes mulheres que desempenharam papéis preponderantes em muitos momentos e isso possuiu um significado forte. Muitas grandes mulheres têm mostrado que as suas habilidades e capacidades não podem jamais ser subestimadas. O respeito e união familiar, sem nenhuma violência, são importantes para que possamos educar nossos filhos dentro de um ambiente de paz e concórdia”, frisou Márcia.
Em seguida o vereador Evaldo Paulino representou o Legislativo Municipal, e falou da aprovação da lei n° 450 que institui no município o Código Sinal Vermelho e a Campanha Sinal Vermelho.
“O Código Sinal Vermelho é uma forma de pedido de socorro e ajuda, pelo qual a vítima pode dizer a quem atende-la em qualquer estabelecimento comercial ou repartição pública a frase “sinal vermelho”, ou sinalizar e efetivar o pedido de socorro e ajuda expondo a mão com uma marca no centro, na forma de um “X”, feita com caneta, batom ou outro material acessível, preferencialmente na cor vermelha, a ser mostrada com a mão aberta, para clara comunicação do pedido”, explicou o vereador.
O procurador de justiça no Estado de Mato Grosso do Sul, Amilton Plácido da Rosa, que também participou do evento explicou que a Lei Maria da Penha foi sancionada para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Antes de existir, a violência era tratada como crime de menor potencial e as penas reduzidas ao pagamento de cestas básicas ou trabalhos comunitários.
Para o prefeito, o enfrentamento à violência está entre as mais importantes conquistas em relação à proteção da mulher. “É inaceitável alguém cometer violência contra a mulher, simplesmente por ela ser uma mulher. Convivo com três mulheres em casa, e definitivamente não entendo como um homem consegue agredir a genitora de seus filhos, ou até mesmo a própria mãe. Já avançamos bastante, através de mecanismos de denúncias, rede de apoio às vítimas, nossas Unidades de Saúde contam com profissionais prontos para atender, e o objeto é avançar ainda mais no combate a violência”, destacou Cleverson.
Durante a palestra a defensora pública contou a história de Maria da Penha, apresentou as formas de violência contra a mulher, como denunciar, falou sobre medida protetiva, feminicídio e o número de vítimas deste crime em Costa Rica, sobre outros delitos no âmbito doméstico, números da violência doméstica e suas consequências durante a pandemia, ciclo de violência, perfil de agressores e como a defensoria pode ajudar. “O mundo que a gente quer, não tem violência contra a mulher”, concluiu a defensora.
O evento contou com a apresentação musical das artistas Vanessa da Silva Santos, e Isadora Borges Dias, acompanhadas dos instrumentistas Osmar Gomes Junior e Eduardo Amorim Corrêa, da Igreja Presbiteriana Independente.
Também participaram do evento o vice-prefeito, Roni Cota; a secretária de Assistência Social, Evair Gomes; o secretário de Obras, Penides Garcia; a vereadora Rosângela Marçal; a gestora da Casa do Trabalhador; Soliane Rodrigues Anacleto Ulian; a diretora de Cultura, Jacy Bulhões; a coordenadora farmacêutica da assistência básica, Jamile Brandi Carrijo; a coordenadora do CAPS, Ana Maria; a coordenadora do MAC e Sentinela, Roberta Andrade; o pastor Osmar Gomes, o mastro Jhon Kenner, a coordenadora do Conselho Tutelar, Rosilda Almeida; o presidente do Conselho do Meio Ambiente, Lucidio de Arruda, professoras, assistentes sociais e servidores públicos municipais.