Até então prefeito interino da cidade de Bandeirantes, localizada a 72 quilômetros de Campo Grande, Gustavo Sprotte foi eleito como o mais novo chefe do executivo do município, na eleição suplementar que aconteceu neste domingo (7).
Com 36,25% e 1.493 votos, Gustavo desbancou os concorrentes Zuelene Diniz (PSDB), que recebeu 1.344 votos (32,63%), Celso Arantes (PSD) com 1.162 votos (28,21%) e Milane (PSC) recebeu 120 votos (2,91%). Dos 6.085 eleitores da cidade, apenas 4.245 compareceram às urnas. Desse número, 38 votaram em branco e 88 votaram nulo.
As eleições suplementares para prefeito aconteceram neste domingo em Bandeirantes, quase um ano depois do pleito que reelegeu Álvaro Urt (DEM). Acontece que o prefeito reeleito teve o registro da candidatura indeferido e os votos da chapa foram anulados. Por isso, os moradores de Bandeirantes tiveram que voltar às urnas para eleger o novo prefeito.
Álvaro Urt (DEM) foi reeleito em novembro de 2020, mesmo com o mandato cassado pela Câmara Municipal. Ele foi alvo da Operação Sucata Preciosa, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), que investiga emissão de notas fiscais frias no serviço de manutenção da frota de veículos da prefeitura.
Nesta eleição complementar, concorreram o prefeito interino Gustavo Sprotte (DEM) e Gideane da Rocha (PTB) como vice, Celso Abrantes (PSD) e Welton Borges (PT) como vice, Zulene Diniz (PSBD) e Marcelo Abdo (MDB) como vice, e Milane Paiva (PSC) e Valbinho (PDT) como vice. Abdo ficou em segundo lugar nas eleições do ano passado e chegou a acionar a Justiça para recontagem dos votos, mas não obteve êxito.
Dois eleitores foram parar na delegacia
Em dia de eleição, a cidade de Bandeirantes registrou duas ocorrências. Em um dos casos, o eleitor quebrou sigilo, ao fotografar a urna. Também houve registro de uma idosa que usou o título de eleitor de outra pessoa para votar.
O delegado Jarley Inácio de Souza conversou com a reportagem do Jornal Midiamax e relatou que a primeira confusão aconteceu quando uma eleitora de 72 anos usou o documento de outra pessoa para votar. O caso aconteceu na Escola Estadual Ernesto Solon Borges. Mesmo com o título de outra pessoa, a idosa chegou a votar. Depois, ela foi levada para a delegacia da cidade. “Parece que houve equívoco na troca do título, a senhora pegou o título errado, de outra pessoa. Vai ser apurado, vai ser investigado”, disse o delegado.
A outra ocorrência diz respeito à quebra do sigilo do voto. Um idoso de 65 anos foi flagrado fotografando a urna, também na Escola Estadual Ernesto Solon Borges.