Com o objetivo de evitar a mortalidade materna e infantil, o Município de Costa Rica aderiu ao Programa “Bem Nascer”. A iniciativa foi lançada nesta sexta-feira (19) pelo Governo do Estado, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), com investimentos de mais de R$ 14 milhões na estruturação da rede de atendimento à mulher grávida no Estado.
Acompanhado da primeira-dama, Márcia Alves, que é madrinha do programa em Costa Rica, o prefeito Cleverson Alves dos Santos acompanhou a cerimônia de lançamento na Governadoria, que contou com a participação do governador, Reinaldo Azambuja, do secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, da primeira-dama do Estado, Fátima Azambuja, entre outras autoridades estaduais.
Conforme o prefeito, Costa Rica foi contemplada com um aparelho de ultrassom para intensificar as consultas do pré-natal e fazer acompanhamento diferenciado das grávidas de alto risco. O município também receberá incentivo financeiro para custeio das atividades dentro do programa, que tem caráter permanente.
“O ‘Bem Nascer’ é um programa construído com várias mãos. É um compromisso de todos nós gestores para que possamos reduzir os índices de da mortalidade materna e infantil e alcançar os índices esperados. Esta é mais uma ação entre o Governo Municipal e o Governo Estadual para fortalecer e favorecer a saúde em Costa Rica”, destaca o gestor.
Madrinha do projeto, a primeira-dama costarriquense tem como meta acompanhar a execução do projeto e representá-lo no âmbito estadual e municipal. Será responsável pelo engajamento e mobilização de equipes, além de apoiar a estruturação e funcionamento dos Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna e Infantil e grupos condutores no município e também auxiliar no monitoramento e avaliação dos indicadores do plano da rede materno-infantil mensalmente.
Para ela, o programa vai fortalecer as ações realizadas no município. “O isolamento e distanciamento causado pela pandemia da Covid-19, fizeram com que muitas gestantes deixassem de fazer o pré-natal, ocasionando também um aumento nos índices da mortalidade materna e infantil em diversas regiões. Enquanto madrinha, o objetivo é fortalecer e fazer com que esse projeto funcione com ações concretas que vão de encontro com as que já vem sendo realizadas em Costa Rica”, salientou a primeira-dama.
Outras participações
Ainda participaram do lançamento o deputado federal Luiz Ovando; os deputados estaduais Paulo Corrêa, que é presidente da Assembleia Legislativa, Mara Caseiro, Gerson Claro e Rinaldo Modesto; e o presidente da Assomasul (Associação dos municípios de Mato Grosso do Sul), prefeito de Nioaque, Valdir Couto Junior.
Já os secretários estaduais que marcaram presença na solenidade foram: Eduardo Riedel (Infraestrutura), Elisa Nobre (Assistência Social e Trabalho), Flavio Cesar (Governo e Gestão Estratégica) e Sérgio de Paula (Casa Civil).
Sobre o Programa
O Projeto ‘Bem Nascer MS’ vem apoiar a assistência quanto a qualidade dos serviços de saúde que por muitas vezes, não tem tido potência suficiente para evitar mortes evitáveis tanto materna quanto infantil em Mato Grosso do Sul. Por isso, o projeto será a pedra fundamental para a estruturação dos serviços de saúde, qualificação de profissionais, além do aperfeiçoamento e atualização de toda a rede materno-infantil do Estado.
Para isso, o ‘Bem Nascer MS’ conta uma plataforma digital que reúne diversas informações que vai de encontro com os eixos prioritários do projeto: educação permanente; linhas de cuidado materno-infantil; painel de monitoramento e avaliação; planejamento reprodutivo; sífilis congênita; prevenção à mortalidade materno e infantil; produção científica; financiamento e governança. Lá, há materiais gráficos digitais que falam sobre o ‘Planejamento Reprodutivo e métodos contraceptivos’, ‘Amamentação’, ‘Pré-Natal’, ‘Direitos da Mulher’, livros, painéis sobre a mortalidade materna e infantil, investimentos e espaço da madrinha.
Além da Atenção Primária, o ‘Bem Nascer MS’, quer oferecer melhorias no atendimento especializado como no suporte avançado em Obstetrícia; suporte avançado em Pediatria; qualificação do transporte Sanitário; além de lives e webs conferências periódicas. Há ainda a realização do monitoramento e avaliação por meio da Integração com a Vigilância Epidemiológica e o monitoramento e avaliação de indicadores, bem como a contratualização e sistema de avaliação de indicadores.
No resultado parcial do banco de dados do SIM de 2021, a taxa de mortalidade infantil está em 11,02 por mil nascidos vivos, sendo o objetivo alcançar a taxa de 8,8 por 1000 nascidos vivos até 2023 com a implantação e desenvolvimento do projeto.