A prisão de Olarte só ocorreu após esgotar todos os recursos no TJMS, no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal. No ano passado, ele ingressou com nova ação para tentar anular a condenação, mas o pedido foi novamente rejeitado pelo tribunal.

A execução da pena foi determinada pela Justiça e Olarte acabou sendo preso no dia 5 de maio do ano passado. Desde então, conforme o despacho do juiz Alexandre Antunes da Silva, publicado na última quarta-feira (4), o político comprovou ter trabalhado por 220 dias e ganhou o direito a remição de 73 dias na pena restante.

Como já teria cumprido um ano e dois meses e 14 dias da sentença, ele passará a ter direito a progressão de regime do fechado para o semiaberto com um ano e quatro meses. Isso significa que Olarte deverá trocar o Presídio Fechado da Gameleira pelo semiaberto, com direito a sair para trabalhar durante o dia, até setembro deste ano.

Olarte ainda foi condenado a quatro anos por ocultação de valores na construção da mansão em um residencial de luxo na Capital. Ele recorreu contra a sentença. O MPE também pediu a condenação pela ocultação na compra de outros imóveis e a decisão está pendente de julgamento no Tribunal de Justiça desde o final do ano passado.

O ex-prefeito ainda foi acusado de dar golpe do falso leilão de um prédio em um casal de fieis da igreja no ano passado em Campo Grande. O caso é investigado desde maio pela Dedfaz, comandada pelo delegado Geraldo Marin Barbosa. Os empresários alegam ter perdido R$ 400 mil e ter prejuízo de R$ 800 mil.