O resultado do laudo médico realizado na criança de 3 anos confirmou o estupro contra a menina, segundo o delegado Caique Ducatti, de Costa Rica, a 384 quilômetros de Campo Grande. Silvana Inácio Garcia, de 46 anos, avó da menina foi executada a tiros porque teria acobertado o crime.
O assassinato aconteceu na madrugada de segunda-feira (9), quando Silvana foi morta com tiros na cabeça e seu companheiro, acusado pelo estupro, ferido a tiros por dois adolescentes apreendidos. A mãe da menina e mandante do crime descobriu o estupro cometido contra a filha, no Dia das Mães.
Em depoimento, a acusada contou que a descoberta do estupro contra a sua filha de 3 anos aconteceu no Dia das Mães, quando ao dar banho na menina ela reclamou de dores nas partes íntimas, momento em que a acusada ao examinar a criança percebeu uma vermelhidão.
Nesse momento, a menina contou que havia sido abusada pelo marido de sua avó. A criança ainda teria dito que Silvana havia pedido para ela não contar nada, o que a deixou furiosa. A mulher, então, acabou contando para todos que estavam no churrasco em sua casa, causando revolta em todos.
Ela ainda disse que seu companheiro que está preso em Paranaíba ligou para seu ex-marido dizendo que ele tinha que tomar providências. Ainda segundo o seu depoimento, ela passou a procurar pessoas para poder comprar uma arma, e que já havia sacado R$ 2 mil para fazer a transação, mas não achou ninguém vendendo. Ela ainda teria dito para o ex-marido: “Se você não cobrar, eu vou cobrar”. Falando em relação a ele confrontar o padrasto e a mãe sobre o abuso da filha do casal.
A mulher disse que ela iria matar a ex-sogra e o marido, e que não queria que ninguém mais fizesse, mas quando acordou na manhã de segunda-feira (9) ficou sabendo do crime. Ela afirmou que não foi ao local com os adolescentes, mas que queria estar lá no momento do assassinato. Ainda segundo o seu relato, ela não pediu para que eles cometessem o crime.
Silvana já havia registrado um boletim de ocorrência em 2020 contra a autora por ameaça. No registro feito por Silvana, ela relata que a autora que tem filhos com o seu filho sempre chegava a sua casa alterada para buscar os netos. Ainda segundo o registro, a autora a xingava e fazia escândalos na sua residência. A autora, inclusive, teria dito que iria matar a ex-sogra com um .38.
O grupo foi até a residência do casal e um dos jovens, sobrinho dele, o chamou e pediu para usar o banheiro. Neste momento, o adolescente sacou a arma e fez os disparos. Depois, entregou a arma para outro envolvido no crime, que atirou novamente contra o homem de 55 anos.
Em seguida, os dois foram até o quarto e mataram Silvana com três tiros. A mãe da menina e suposta mandante do crime teria assistido ao homicídio. Foi relatado à polícia que a criança de 3 anos, que é neta de Silvana, sofria abusos por parte do marido da mulher. Além disso, Silvana teria acobertado os crimes e pedia para que a criança não contasse nada sobre os abusos. Os adolescentes tiveram o pedido da internação provisória solicitada.
jornalista responsável : Sadib de Oliveira
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