Sindicatos de caminhoneiros e empresas de transporte negam participação em protestos em MS
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Com caminhões parados em pelo menos oito pontos de Mato Grosso do Sul, sindicatos que representam quase 60 mil caminhoneiros e motoristas de empresas de transportes no Estado, negam participação nos bloqueios montados em protesto ao resultado das eleições presidenciais deste domingo (30).
Para Cláudio Antônio Cavol, presidente do Setlog-MS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul), adesão espontânea de trabalhadores que passavam pelas rodovias após as eleições, pode ser justificativa para os bloqueios formados.
“Tomamos conhecimento disso somente agora pela manhã. Pelo o que sentimos, a princípio são caminhoneiros que já estavam na estrada ontem à noite tiveram essa atitude”, avalia. Ao todo, o Setlog representa em torno de três mil empresas, que empregam cerca de 40 mil motoristas.
Da mesma maneira, motoristas autônomos, que somam cerca de 19 mil no Estado, alegam que o trabalho segue normal. “Não tem autônomo no meio disso. Nossa categoria não está parada e estamos na estrada”, explica Osny Belinati, presidente do sindicato dos caminhoneiros.
Estradas fechadas
Ao todo, Mato Grosso do Sul tem 11 pontos de bloqueios em rodovias. De acordo com manifestantes, o protesto é motivado pela derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não conseguiu se reeleger. Muitos foram para rodovia com camisetas da seleção brasileira e bandeiras do Brasil.
Em alguns locais, como em Pedro Gomes, Bandeirantes e na saída de Campo Grande para Cuiabá, pneus foram queimados, além de barreiras montadas para interdição nos dois sentidos da BR. Mais de 200 pessoas estão envolvidas no protesto, que iniciou no noite de domingo (30).
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que acompanha as manifestações.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) acompanha a manifestação, os pontos de interdição oficializados são:
jornalista responsável : Sadib de Oliveira
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