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CHURRASCARIA

Indefinição sobre novas regras eleitorais engessa pretensos candidatos em MS

272A indefinição do Congresso Nacional sobre as novas regras eleitorais acaba engessando pretensos candidatos em Mato Grosso do Sul.

Na prática, as próximas duas semanas serão decisivas para a definição da reforma política no Congresso. O Senado analisa novas regras para o financiamento das campanhas, enquanto a Câmara discute o fim das coligações nas eleições proporcionais e uma cláusula de barreira para que as legendas tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e TV.

Para valer nas eleições de 2018, as duas propostas precisam ser aprovadas nas duas Casas até o dia 7 de outubro.

Entre outros pontos, uma das preocupações das lideranças políticas locais é com o prazo para filiação partidária. Cumprindo o quarto mandato como prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (PR) planeja mudar de partido, mas terá de aguardar o desfecho da votação do texto da reforma política que tramita nas duas casas legislativas.

A intenção dele é voltar ao PMDB, de onde saiu em 2011, para candidatar-se à sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), caso seu nome venha a ser o indicado na eventualidade de o ex-governador André Puccinelli, principal liderança do partido, desistir de postular o cargo.

Bem avaliado nas pesquisas por tocar uma gestão considerada eficiente, Waldeli seria uma espécie de plano B da cúpula regional peemedebista caso André recue da ideia de enfrentar a máquina administrativa do governo tucano em 2018.

Esta semana, em entrevista de rádio, André falou sobre a possibilidade de disputar o governo, alegando pressão dentro de seu grupo político para que aceite o convite. No entanto, ainda garante que está avaliando.

“Se houver uma definição esta semana de que o último dia para filiar é 4 de outubro, possivelmente eu faça a mudança de partido imediatamente”, disse o prefeito em entrevista ao Portal Campo Grande News.  

Waldeli não vê o espaço aberto nos quadros do PR para concorrer ao cargo depois de uma conversa que teve com o presidente regional do partido, Londres Machado, o qual teria pedindo um tempo para aguardar a votação do texto da reforma política no Congresso.

Willams Araújo