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Em 2020, primeiro ano de pandemia, em relação ao ano anterior de 2019, houve queda de 45,9% para 42,8% de jovens de 15 a 29 anos que estavam somente ocupados no mercado de trabalho e de 13,9% para 12,9% de jovens que estavam ocupados e estudavam.
A queda no total de jovens ocupados não foi compensada pelo aumento de 3 pontos
percentuais de jovens que somente estudavam, de 20,7% para 23,8%, no mesmo período. Como consequência, o percentual dos que não estudavam nem estavam ocupados subiu de 19,5%, em 2019, para 20,5% em 2020.
Em 2021, o percentual de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados avançou para 21,6%, atingindo o maior patamar da série histórica, com um total de 137 mil jovens.
Menor índice
Os menores índices registrados desde 2012 foram nos anos de 2013 e 2014, com 17,3 e 17,9 pontos percentuais, respectivamente. O ano de 2015 apresentou um aumento significativo de 2,9% do índice, que oscilou, nos cinco anos seguintes, entre 19 e 20,5 pontos percentuais.
No Brasil
Apesar da queda frente a 2020, primeiro ano da pandemia, o número de jovens brasileiros que não estudavam nem estavam ocupados foi de 12,7 milhões em 2021, o que corresponde a 25,8% das pessoas de 15 a 29 anos de idade.
Nos estados do Norte (exceto Rondônia) e Nordeste, os percentuais de jovens de 15 a 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados ficaram acima da média nacional (25,8%). Já os estados das regiões Sul, Sudeste (exceto Rio de Janeiro) e Centro-Oeste ficaram abaixo da média.
Os maiores percentuais de jovens que não estudavam nem estavam ocupados estavam no Maranhão (37,7%) e Alagoas (36,6%) e os menores, em Santa Catarina (12,2%) e Paraná (17,9%).
Em 2020, segundo uma análise do grupo etário de 18 a 24 anos de idade, não estar ocupado nem estudar se tornou a situação mais comum entre os jovens adultos no Brasil. O percentual dos jovens que não estudavam nem estavam ocupados passou de 29,3% em 2019, para 34,1% em 2020, ultrapassando o percentual de jovens adultos em qualquer outra situação de atividade. Em 2021, o percentual de jovens de 18 a 24 anos que não estudavam nem estavam ocupados permaneceu elevado, em 31,1%.
Em 2021, no Brasil, o nível de ocupação passou de 51,0% em 2020, para 52,1%. Apesar desta alta, o indicador continua bem abaixo de 2019 (56,4%) e, também, distante do ponto mais alto da série (58,1%), atingido em 2012 e, novamente, em 2014.