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Inocentado em operação do Gaeco, delegado vai reassumir o cargo

fonte /https://folhacg.com.br/

 

Inocentado em operação do Gaeco, delegado vai reassumir o cargo

Patrick Linares estava afastado deste abril do ano passado, quando foi citado como integrante de um esquema de propina em delegacia de Ponta Porã

Decreto publicado no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul revogou o afastamento do delegado de polícia Patrick Linares da Costa, determinado durante as investigações da operação Codicia – realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) no ano passado em Ponta Porã, cidade a 295 quilômetros de Campo Grande.

Linares estava afastado deste abril do ano passado, quando foi citado como integrante de um esquema de propina e de desvio de drogas apreendidas dentro da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã.

Delegado Patrick Linares vai reassumir cargo em delegacia da Capital (Foto: Divulgação)

O afastamento foi condição impostas pela 2ª Vara Criminal de Campo Grande para garantir que ele aguardasse o processo em liberdade e não tivesse acesso aos prédios de qualquer delegacia do município durante as apurações dos crimes.

No dia 25 de agosto, Linares foi julgado e inocentado das acusações feitas na operação Codicia.

Com isso, o afastamento foi revogado.

Segundo o advogado Diego Marcos Gonçalves, Linares começa a trabalhar imediatamente e deve ser lotado em uma das delegacias de Campo Grande. Os detalhes ainda não foram revelados.

O decreto que determina a volta dele a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul foi assinado pela mesma pessoa que confirmou sua saída; o delegado Márcio Rogério Faria Custódio, que atua como corregedor substituto da Corregedoria.

Linares é delegado desde 2014 e no ano passado foi aprovado em concurso para o cargo de juiz. Por conta da investigação, a posse como magistrado ficou suspensa.

Acusações da época

Patrick e outros quatro policiais da 2° Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã foram apontados como os responsáveis por implantarem um esquema de corrupção na unidade.

Os crimes foram descobertos após vítimas de roubo serem forçadas a pagarem para retirar um caminhão trator recuperado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) do pátio da delegacia.