Após as mudanças das forças políticas com as eleições de 2016, os partidos aproveitaram o ano pré-eleitoral para se reorganizarem e irem a busca de novas lideranças. Também ocorreram muitas conversas buscando um esboço do cenário politico para 2018.
No início do ano o pré-candidato a presidente pelo PDT, Ciro Gomes, visitou Campo Grande, onde foi feito o convite para o ex-juiz federal Odilon de Oliveira entrar na vida política. Em outubro saiu a aposentadoria de Odilon que se filiou ao PDT em novembro, anunciando sua pré-candidatura ao Governo do Estado.
Mesmo sendo alvo de duas Operações da Polícia Federal e sendo preso por um dia, o ex-governador André Puccinelli assumiu a presidência do PMDB com o objetivo de assumir o protagonismo das articulações dentro do partido. André deve sair candidato ao governo neste ano.
O prefeito de Costa Rica, Waldeli Rosa, tentou articular sua candidatura ao governo dentro do PR, como não obteve espaço, se filiou ao PMDB, sendo o plano B do partido caso Puccinelli não saia candidato ao governo do Estado.
O deputado federal Zeca do PT foi eleito presidente estadual do partido, também com o objetivo de traçar o cainho para as eleições de 2018. O PT presenciou uma debandada capitaneada pelo ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi que foi para o PDT e levou junto cerca de 300 filiados.
Dentro do PSDB, ocorreu uma disputa pela presidência do partido. Inicialmente com dez pretendentes, o pleito ficou entre os deputados estaduais Beto Pereira, Rinaldo Modesto e Enelvo Felini. O PSDB chegou ao consenso elegendo Beto pereira presidente. Enelvo assumiu como deputado estadual, após Flávio Kayatt renunciar para assumir como conselheiro do Tribunal de Contas.
A deputada federal Tereza Cristina foi destituída da presidência do PSB em Mato Grosso do Sul e expulsa do partido por votar favorável a reforma trabalhista e contra os pedidos para investigar o presidente Michel Temer. Tereza é disputada entre o PMDB e DEM, mas ainda não decidiu em qual partido irá se filiar.
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