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CHURRASCARIA

Número de municípios em situação de emergência sobe para 16 no Estado

Número de municípiuos em situação de emergência por conta das fortes chuvas subiu para 16 em Mato Grosso do Sul. Neste ano, 27 ocorrências de desastres naturais em todo o Estado e há previsão que mais municípios tenham emergência decretadas nos próximos dias. Dados foram divulgados hoje pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

Decretos municipais foram oficializados em Coronel Sapucaia, Deodápolis, Batayporã, Novo Horizonte do Sul, Itaquiraó, Japorã, Eldorado, Miranda, Rio Verde de Mato Grosso, Bataguassu, Porto Murtinho, Sete Quedas, Tacuru, Iguatemi, Mundo Novo e Amambai.

Destes, sete estão com a situação de emergência sendo analisada com possibilidade de ser decretada também pelo Estado, sendo Coronel Sapucaia, Tacuru, Eldorado, Novo Horizonte do Sul, Itaquiraí, Sete Quedas e Iguatemi.

Maioria dos decretos é com base em chuvas intensas, mas também há registros de ocorrências de vendaval, enxurradas e alagamentos. Alguns dos casos são relacionados ao início do período das chuvas, no fim do ano passado.

Conforme informado pelas prefeituras no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), nos 16 municípios em emergência, 42.339 pessoas foram afetadas, mas não há registros de feridos ou desaparecidos por conta das chuvas e alagamentos.

Coordenador-adjunto da Defesa Civil Estadual, tenente-coronel Fábio Catarinelli, explicou que a contagem de pessoas afetadas inclui a população indiretamente atingida.

“Quando a estrada de acesso a um assentamento rural é interrompida, a quantidade de pessoas no entorno é incluída nessa lista porque foi prejudica”, explicou.

Foram constatados apenas danos materiais nos municipios. Em Porto Murtinho, onde mais de 300 pessoas chegaram a ficar desalojadas, situação já foi normalizada e famílias voltaram para suas casas, segundo o Governo do Estado.

Por conta do nível dos rios, seguem em monitoramento os municípios de Coxim, Aquidauana e Miranda.

Conforme a Defesa Civil Estadual, a decretação contribui para agilizar o apoio do Estado na reconstrução dos estragos, tendo em vista que os danos podem prejudicar escoamento da produaçã e início do ano letivo, caso não sejam solucionados a tempo.