Rivelino Mangelo, de 45 anos, e o filho Rogério Nunes Mangelo, de 19, foram condenados a 93 anos de prisão pelo latrocínio do ex-vereador Cristóvão Silveira e de sua esposa, Fátima de Jesus Diniz Silveira, no ano passado, na chácara Bem-te-vi, localizada na saída para Rochedo, na MS-080, cerca de 30 quilômetros de Campo Grande.
O outro filho de Rivelino, Alberto Rivelino Nunes Mangelo, que havia sido denunciado por receptação e favorecimento pessoal, pela participação do crime, teve o processo desmembrado do caso e ainda aguarda o processo em liberdade.
Na sentença proferida pelo juízo da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, Rivelino foi condenado a 48 anos de reclusão, 1 ano de detenção e 70 dias-multa. Já o filho Rogério foi condenado a 45 anos de reclusão e 40 dias-multa.
O crime – Na tarde do crime, dia 18 de julho de 2017, Rivelino pediu socorro dizendo que sete homens em um Fiat Uno haviam invadido a chácara e feito o patrão dele refém. Ele tinha lutado com os bandidos e escapado para buscar ajuda.
Com o pé machucado, o caseiro foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) à Santa Casa. A equipe policial, então, foi até a propriedade e encontrou os dois corpos no galpão – usado para guardar objetos. Marcas de sangue foram encontradas também na casa do caseiro e das vítimas.
Desconfiados da versão de Rivelino, os policiais do Batalhão de Choque foram até a unidade de saúde e apreenderam três celulares com ele. Nos aparelhos, foram encontrados vários áudios em que o caseiro e os filhos planejavam o roubo do veículo.
Imediatamente, o caseiro foi preso e entregou os outros suspeitos que haviam seguido com a caminhonete para Anastácio, distante 135 quilômetros da Capital. O veículo foi recuperado na BR-262, região de Corumbá e um quarto suspeito de participação no crime, Diogo André dos Santos Almeida, 19 anos, sobrinho de Rivelino, morreu em troca de tiros com a polícia de Corumbá.
CG News