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Enquanto faltam medicamentos na Casa da Saúde do Estado, governador Reinaldo Azambuja lança Caravana da Saúde para fazer política

Enquanto faltam medicamentos na Casa da Saúde do Estado, governador Reinaldo Azambuja lança Caravana da Saúde para fazer política

 Os secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul fazem um apelo ao governador do Estado Reinaldo Azambuja e ao secretário Estadual de Saúde Carlos Alberto Moraes Coimbra para que resolvam o mais rápido possível à falta de fornecimento de medicamento da Casa de Saúde.

imagem paradaDEZ.com.br

Em ofício encaminhado ao secretário Carlos Coimbra, e assinado pelos gestores que participaram no último dia 20 de junho de 2018, da reunião mensal do COSEMS/MS – Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul – o colegiado manifestou grande preocupação com a grave falta de fornecimento de medicamentos na Casa de Saúde do Estado.

“O não fornecimento destes medicamentos pela Casa de Saúde tem gerado incontáveis números de tratamentos não realizados ou incompletos nos municípios, vindo resultar no agravamento da situação de saúde da população, fazendo com que cada vez mais a necessidade de internações, superlotando os hospitais públicos e agonizando a situação da Saúde”, descreveram os gestores ao tentarem sensibilizar o secretário Carlos Coimbra para que o mesmo tome iniciativas que resolvam os problemas.

Em outro trecho do ofício, os secretários Municipais defendem que “a Saúde é um direito fundamental de todo o cidadão brasileiro, mas a população quando não tem acesso a medicamentos, exames, cirurgia e tratamentos procuram cada vez mais o Poder Judiciário como última alternativa para a obtenção desses serviços que muitas vezes são negados pelo SUS – Sistema Único de Saúde, fazendo com que a ‘judicialização’ ocorre cada vez mais na área da Saúde na tentativa de se obter recursos por meio de ações judiciais contra o Estado e municípios, principalmente quanto à aquisição destes medicamentos”.

Ao finalizar o documento, os gestores Municipais em Saúde lembraram que os municípios passam por grandes dificuldades financeiras, não tendo recursos para que os mesmos possam arcar com a aquisição destes medicamentos que são de competência da Casa da Saúde do Estado que deveria priorizar o acesso da população aos medicamentos pela mesma.