sobre investigação contra o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) no STJ (Superior Tribunal de Justiça) voltou a ser compartilhada nas redes sociais nesta segunda-feira (23), após republicação da matéria em sites do interior de Mato Grosso do Sul.
As informações que constam na reportagem são verídicas, no entanto, se referem à época em que foi publicada. O governador Reinaldo foi denunciado ao STJ depois de delação premiada dos executivos da JBS, Joesley e Wesley Batista, que indicaram existência de suposto esquema no Estado envolvendo concessão de benefícios fiscais irregulares.
Na época, além dessa investigação, o governador também era alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa.
Reinaldo poderia ser afastado do cargo por até 180 dias se o STJ aceitasse a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) ou se processo de impeachment tivesse andamento da Assembleia.
A denúncia contra o governador no STJ foi colocada em sigilo em agosto do ano passado, por determinação do ministro Félix Fischer.
Depois disso, nenhuma novidade sobre o caso pôde ser consultada pela imprensa.
A CPI da Assembleia Legislativa teve relatório final apresentado em outubro do ano passado e isentou tanto Reinaldo quanto secretários de participação no suposto esquema delatado.
Os sites Agora News e Conteúdo MS publicaram a matéria do Jornal Midiamax nesta segunda-feira.
Os jornais, no entanto, não entraram em contato com o Midiamax antes de reproduzir a reportagem, que teve título alterado para “Com investigação no STJ, governador Reinaldo pode ser afastado a qualquer momento sem autorização da AL”. A publicação do ano passado acabou viralizando em grupos do WhatsApp.
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