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Ayache esclarece que Cassems não é alvo de investigação da PF e reforça apoio à operação

Diante das denúncias apresentadas na manhã de quinta-feira (25), após deflagração da Operação Again, pela Polícia Federal, e a presença de policiais nas dependências dos Hospitais Cassems de Campo Grande e Dourados, a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul) informa que o alvo das investigações não são as unidades hospitalares.

Em nota oficial assinada pelo presidente do plano de saúde, Ricardo Ayache, é salientado que a investigação tem foco em empresa terceirizada de hemodinâmica, que realiza específicos exames cardiológicos de alta precisão.

A empresa, alvo da operação, presta serviços para as unidades hospitalares da Cassems localizadas em Campo Grande e Dourados.

“Reforçamos que os protocolos seguidos pelas unidades hospitalares da Cassems são rigorosos no controle da qualidade dos serviços prestados aos seus beneficiários, e a Caixa de Assistência não admitirá, sob nenhuma hipótese, quaisquer irregularidades cometidas por prestadores terceirizados. […] A Cassems informa que tomará as medidas administrativas cabíveis ao caso, incluindo o afastamento imediato do médico investigado”, diz o texto.

Ainda, reafirma haver portal da transparência e que todos os funcionários estão disponíveis a contribuir com a Polícia Federal durante o processo investigativo.

Operação Again

De acordo com as informações da Polícia Federal, a investigação começou em junho de 2016, quando foi recebida denúncia envolvendo a empresa Amplimed, que já havia aparecido durante a investigação Sangue Frio com o nome CUORE.

A empresa não havia sido investigada na época e mudou a razão social.

O cardiologista Mercule Pedro Paulista Cavalcante tinha várias funções em hospitais públicos, que iam desde controle de estoque até de licitações, e acabava favorecendo, em conjunto com empresários, para que a empresa vencesse os certames.

Para tanto, eram impostas cláusulas restritivas e pesquisados os produtos com especificações exatas, também com pareceres médicos subjetivos.

No total são oito investigados, sendo seis servidores públicos e dois empresários e a investigação ainda pode desencadear em novas operações.

Também foram cumpridos mandados em outras duas empresas de materiais hospitalares sendo a QLMed e Biosteril, ambas com sede na Capital.

 

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