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CHURRASCARIA

Chapadão do Sul-presos da Delegacia local realizam motim e causam danos e insegurança no local

Segunda-feira, 16 de outubro, no final da manhã, os agentes da Polícia Civil, da Delegacia de Chapadão do Sul perceberam movimentação atípica no setor de celas do local, através das câmeras de segurança.

Foi possível averiguar abalo nas estruturas das celas e os detentos chegaram a atear fogo próximo do “mocó”, localizado no mesmo ambiente. Foi possível ver a agressividade dos detentos arremessado pedações de concreto, e ateando fogo, tornando as atividades desta Delegacia prejudicada, inviável algumas das atividades de rotina. Uma recente reforma no local foi novamente danificada pelos presos motinados.

Fogo danifica o setor de celas da Delegacia

As camas de concreto, tipo beliche que existiam nas celas foram desmanchadas e construído um muro para separação do banheiro. Ocorre que igualmente as celas continuam frágeis e os presos aproveitaram para promover o quebra-quebra e se armarem com os entulhos.

Devido ao motim, que teve início logo após o almoço, não foi possível servir o jantar aos detentos e ainda não se sabe como será servido o almoço de hoje, já que os policiais não entram no corredor das celas e ainda não se sabe a real situação interna do local.

Um alvará de soltura apresentado por um oficial de justiça, para um dos presos, mas ficou impossível de ser cumprido, devido à difícil situação do local e a agressividade dos detentos, alertaram os agentes.

Membros do Conselho Tutelar igualmente estiveram na Delegacia, preocupados com a custódia do menor assaltante confesso, que ainda permanece preso, mas igualmente foi impossível, naqueles momentos atender ao pedido.

À noite a situação se acalmou e os agressores foram identificados e responderão pelo crime de dano ao patrimônio público. No total, nove detentos são acusados pela ilicitude, com idade que varia de 18 a 59 anos.

Segundo o Delegado de Polícia, os presos motinados estavam chamando a atenção para reivindicar a transferência para presídio da região, o chamado “Bonde”. A maioria dos presos em Delegacia preferem o presídio por vários motivos, entre eles, o contato mais permanente com o mundo externo, a facilidade para o uso de drogas e as visitas íntimas, uma realidade das cadeias públicas do País.

 

 

Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)