Costa Rica News
Notícias a um clique
figueirao
CHURRASCARIA

Cientistas britânicos testam medicamento para prevenir infecção por coronavírus

Cientistas do Reino Unido estão testando um novo medicamento, desenvolvido pela University College London Hospitals (UCLH) e AstraZeneca, que pode impedir que alguém exposto ao novo coronavírus desenvolva a doença Covid-19, e, assim, salvar muitas vidas, segundo o The Guardian.

Leia e assista também:

Países europeus recebem vacina contra Covid-19; imunização começa domingo (27)

Hungria inicia vacinação contra novo coronavírus neste sábado

A terapia com anticorpos conferiria imunidade instantânea contra a doença e poderia ser administrada como um tratamento de emergência para pacientes internados em hospitais e residenciais para idosos para ajudar a conter os surtos.

Pessoas que vivem em famílias onde alguém pegou Covid-19 também podem receber o medicamento para garantir que também não sejam infectadas. Também pode ser dado a estudantes universitários, entre os quais o vírus se espalhou rapidamente.

A médica Catherine Houlihan, virologista da University College London Hospitals que está liderando o estudo sobre o medicamento, disse que “se pudermos provar que este tratamento funciona e evitar que as pessoas sejam expostas ao vírus para desenvolver o Covid-19, seria uma adição importante ao arsenal de armas que está sendo desenvolvido para combater esse vírus terrível”.

Cientistas britânicos testam novo medicamento
Cientistas britânicos testam novo medicamento (26 dez. 2020)
Foto: Reprodução / CNN

Destaques do CNN Brasil Business:

Pandemia mudou para sempre modo de trabalhar; saiba o que deve continuar valendo

Bolsonaro sanciona com vetos a nova Lei de Falências

A equipe espera que o teste mostre que o coquetel de anticorpos protege contra Covid-19 por entre seis e 12 meses.

Os participantes dos testes estão recebendo o medicamento em duas doses. Se for aprovado, será oferecido a alguém que foi exposto à Covid-19 nos oito dias anteriores.

Segundo Houlihan, o remédio poderá estar disponível em março ou abril se for aprovado pelo regulador de medicamentos após análise das evidências do estudo.

“A vantagem deste medicamento é que ele fornece anticorpos imediatos”, disse Houlihan.

 

 

Reprodução / CNN