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CPI vai pedir posicionamento do governador de MS sobre denúncias da delação da JBS

CPI vai pedir posicionamento do governador de MS sobre denúncias da delação da JBS

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Irregularidades Fiscais e Tributárias de Mato Grosso do Sul vai pedir ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que se posicione por escrito sobre as denúncias da delação da JBS de que ele teria recebido propina em troca de concessão de incentivos fiscais à empresa. Solicitação foi aprovada durante reunião da comissão da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (27).

Esse será o último ato da CPI antes da elaboração do relatório final. Isso porque os trabalhos foram encerrados nesta quarta-feira e os membros aprovaram que o relatório deverá ser finalizado até o dia 27 de outubro. O posicionamento do governador será incluído no relatório.

Também na reunião desta quarta-feira, o 1º secretário da Assembleia, deputado Zé Teixeira (DEM), foi a CPI para apresentar, enquanto produtor rural, documentação referente às notas fiscais que foram emitidas na venda de gado.

Citado na delação dos donos da JBS, Zé Teixeira negou ter recebido propina e entregou cópias das notas fiscais eletrônicas da venda de gado referentes aos últimos cinco anos.

Os produtores Zelito Alves Ribeiro e Nelson Cintra também haviam sido convidados a prestar esclarecimentos, mas não compareceram.

Zelito encaminhou os documentos, como era opcional no convite. Já o secretário de Relações Institucionais do governo do estado, Nelson Cintra justificou que vai se inteirar do processo da CPI e pediu mais prazo para a entrega dos documentos.

Paulo Corrêa (PR) preside a CPI e Flávio Kayatt (PSDB) é o relator. Os outros deputados estaduais que são membros são: Eduardo Rocha e Paulo Siufi, ambos do PMDB, e Pedro Kemp (PT).

A CPI apura denúncia de Joesley Mendonça Batista, Wesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, da JBS, de pagamento de notas fiscais frias emitidas por pessoas físicas ou jurídicas no valor de R$ 45,6 milhões, sem o devido fornecimento de bens ou serviços, em contraprestação à suposta concessão indevida de benefícios fiscais pelo governo do estado.

 

G1 MS