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Em audiência, Energisa não consegue explicar cinco itens que compõem conta de energia

Durante nova audiência pública para discutir o aumento abusivo nas contas de energia, que acontece nesta quarta-feira (20) na Câmara Municipal em Campo Grande, a Energisa não teria conseguido explicar cinco itens que compõem conta de energia.

Conforme o vereador Valdir Gomes (PP), de todos os itens desmembrados da fatura, cinco não foram respondidas pela empresa a ele durante o encontro e o que não se explica também, é fato da energia ter saltado até 300% em alguns bairros e, em outros, R$ 50.

Foto: Daiany Albuquerque/Jornal Midiamax

Durante a audiência, o vereador também defendeu que deveria haver mais de uma empresa detentora da distribuição de energia no Estado. “Precisamos acabar com esse monopólio da energia. Em outros estados, já há mais de uma concessionária de energia, precisamos dos deputados, que nos ouçam e ouçam a população para que esse monopólio deixe e existir”, disse.

Foi detalhado também a criação de um grupo dentro da Comissão Permanente de Defesa do Consumir para tratar do aumento de energia em Campo Grande. Ainda não se sabe se o grupo será em forma de CPI, mas deverá ser formado ainda nesta quinta-feira (21).

Na audiência pública estão presentes vereadores de várias cidades de MS, além de deputados e diretor técnico da Energisa, Paulo Roberto dos Santos.

ANEEL vem a MS

Após diversos moradores procurarem o Procon-MS para denunciar o aumento abusivo nas contas de energia e, inclusive, assinar manifesto pedindo inspeção na Energisa, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) virá a Mato Grosso do Sul apurar o valor das contas de energia.

A informação da vinda de diretor da agência ao Estado foi confirmada pelo superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão. No entanto, ainda não é possível afirmar data que representante da ANEEL chegará a MS.

Muitas contas de energia chegaram a superar um aumento de 100% no valor mensal, inclusive, fatura de R$ 79 mil assustou uma família de três pessoas em Campo Grande. Um abaixo-assinado chegou a ser elaborado por campanha nas redes sociais e, até ultima atualização, havia 2,8 mil assinaturas..

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