Em Requerimento vereador Evaldo Paulino e Mesa Diretora da Câmara solicitam esclarecimento sobre suspeita de negligência médica na Fundação Hospitalar
Durante a 19ª sessão da Câmara foi votado e aprovado o requerimento apresentado pelo vereador Evaldo Paulino e a Mesa Diretora (presidente Ailton Amorim, vice-presidente Rosângela Marçal, 1º secretário Averaldo Barbosa, 2ª secretária prof. Manuelina Martins) solicitando informações e esclarecimentos referentes a matéria publicada no site Costa Rica em Foco no dia 12/06 às 06h30 com o título “Com administração terceirizada do Pronto Socorro da Fundação Hospitalar, homem morre e suspeita é de negligência médica”.
Conforme apresentou Evaldo, o objetivo do requerimento é esclarecer a população quanto às notícias veiculadas pela mídia local quanto a suspeita de um caso de negligência médica no Pronto Socorro.
O caso ocorreu com o senhor Ivo Pereira Nunes, de 71 anos, que veio a óbito no dia 11 na cidade Camapuã-MS, quando seguia de Vaga Zero para Campo Grande-MS.
“É fundamental o esclarecimento das informações requeridas pois se realmente aconteceu este caso, isso não pode mais ocorrer e o nosso papel é este atuar na fiscalização que compete ao Poder Legislativo”, disse Evaldo.
A 2ª secretária prof. Me. Manuelina fez uso da palavra tornando a público um documento que recebeu contendo os horários em que a Fundação solicitou a vaga e a hora em que a Central de Regulação liberou a vaga para o paciente.
“A FHCR solicitou a Vaga Zero para Campo Grande às 03:37 horas e a Central de Regulação do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul assumiu o caso às 04:08 horas confirmando a Vaga Zera para atendimento no Hospital Regional de Campo Grande e a notícia que se chegou foi que o paciente só foi removido às 9:00 horas da manhã. Como que um paciente infartado permanece na Fundação Hospitalar nessa circunstância”, falou a vereadora.
A vereadora Rosângela ainda destacou que se possível agendar uma reunião com a Câmara para esclarecimentos. E por fim, o vereado Averaldo Barbosa disse “será que vamos ter que perder quantos Ivos já devem ter perdido a vida nesta situação. Precisamos achar uma solução! Conclui o vereador.
O pedido deve ser respondido no prazo máximo de 15 (quinze) dias, conforme estabelece o inciso XVII do art. 53, c.c o inciso XV do art. 96 da Lei Orgânica Municipal, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade a sua recusa ou omissão.
O requerimento n° 31 foi aprovado e encaminhado a Presidente da Fundação Hospitalar de Costa Rica, Ana Carla Zibetti.
Informações:
Cassiane Mews /Assessora de Imprensa
Fabrizzio Carrijo / Assessor de Publicidade