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CHURRASCARIA

Em troca de mistura, pai deixava filha ser estuprada por “irmãos de igreja”

A Polícia Militar resgatou uma menina de 11 anos que era estuprada em residência no Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande, na tarde de ontem.
 

Caso foi encaminhado à Delegacia da Mulher, na Casa da Mulher Brasileira. – Foto: Álvaro Rezende/Arquivo

O pai, de 40 anos, entregou a filha a dois “irmãos de igreja”, de 56 e 58 anos, em troca de R$ 200 para comprar mistura. De acordo com a Polícia Civil, esta não seria a primeira vez. Inconformados, moradores ameaçaram matar um dos autores e tentaram linchá-lo, mas a PM conseguiu impedir.

Segundo apurado, vizinhos desconfiaram de movimentação suspeita em um dos imóveis da região, e acionaram a polícia informando que havia uma menina e dois homens no local.

Quando os militares chegaram, ouviram os gritos da criança pedindo socorro. Um dos PMs pulou o muro e arrombou a porta, oportunidade em que flagrou a vítima sendo violentada pelo morador. O homem, de 58 anos, vestia apenas calça jeans e estava com o zíper aberto. 

Ao notar a presença da polícia, a criança correu assutada na direção da viatura e relatou os abusos. Neste momento, moradores revoltados com os fatos, começaram a jogar pedras na direção da casa e tentaram linchar o autor.

Os policiais precisam efetuar disparos de advertência e chamaram reforço de outras equipes, já cada vez mais pessoas enfurecidas tentavam invadir a residência. Havia pelo menos 70 moradores no local conforme a PM.

Quando as demais viaturas chegaram, a população foi contida e uma policial entrevistou novamente a menina, que relatou os fatos com mais detalhes. O homem confessou que praticava os atos juntamente com um amigo, de 56 anos, que havia ido embora momentos antes da chegada dos policiais. Ele forneceu endereço do outro envolvido e informou que o pai da menina, de 40 anos, também estavam envolvido e seria responsável por agenciar os encontros.

Os três foram encaminhados ao plantão da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), já que a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) não teve expediente, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil.

Na delegacia, o pai confessou que havia recebido R$ 200 para deixar a filha no local. Além disso, assumiu ter enviado a menina outras vezes, mas que anteriormente nunca recebeu vantagens financeiras. Ele e os dois estupradores estão presos.