Barris e máquinas de chopp desviados por funcionário e recuperados pela polícia (Foto: Adilson Domingos)
Funcionário de uma das principais distribuidoras de chopp de Dourados (a 251 km de Campo Grande) foi preso acusado de desviar o estoque da empresa e vender mais barato para consumidores da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.
Uesclei Cardoso de Moraes, 35, foi autuado em flagrante por furto. Um dos compradores, Bruno Passoni da Silva, também foi preso e autuado por receptação, mas pagou fiança de dois salários mínimos e vai aguardar a conclusão do inquérito em liberdade.
O furto em série foi desvendado pelo SIG (Setor de Investigações Policiais), da 1ª Delegacia de Polícia, após o proprietário da empresa, localizada na Rua Mato Grosso, constatar “furos” no controle das vendas.
À polícia, o comerciante disse que tem 100 chopeiras, mas não possui um controle rigoroso do estoque. Entretanto, como no final de ano as vendas aumentam, ele costuma fazer balanço dos equipamentos e durante o levantamento notou a falta de alguns barris.
Segundo ele, no fim de semana passado a empresa locou 43 máquinas de chopp, mas apenas 42 voltaram para a loja. Outro detalhe suspeito: uma das chopeiras devolvidas não estava na lista das máquinas locadas naquele final de semana.
Desconfiado, o empresário decidiu fazer conferência minuciosa dos equipamentos e constatou a falta de 28 chopeiras. Ele então procurou a Polícia Civil e denunciou o furto. Até a manhã de hoje, 11 equipamentos já tinham sido recuperados, dois deles em poder de Bruno Passoni da Silva.
O chefe do SIG da 1ª DP, delegado Erasmo Cubas, orientou os compradores das chopeiras furtadas que procurem a delegacia para devolver os equipamentos voluntariamente, para não serem indiciados por receptação.
Quatro pessoas já procuraram a polícia para devolver os equipamentos. Um deles disse que pagou R$ 1.500 apenas na máquina. Outro afirmou que não tinha nem começado a tomar o chop.
Segundo a Polícia Civil, Uesclei Cardoso de Moraes já estava sendo investigado por suspeita de desviar pelo menos R$ 500 mil de uma empresa de máquinas agrícolas onde ele trabalhava antes.
– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS