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Juiz Federal Odilon de Oliveira visita Figueirão pela segunda vez para palestrar sobre o combate às drogas

O juiz federal, hoje aposentado, Odilon de Oliveira esteve em Figueirão visitando o gabinete do prefeito Rogério, antes de se dirigir à Câmara Municipal onde fez palestra sobre o combate às drogas.

Essa é a segunda vez que o juiz vem à Figueirão em sua luta contra as drogas. O juiz Odilon é palestrante renomado, uma vez que conhece a fundo o que está falando.  “A família é o instrumento mais poderoso e mais eficiente do que aquela arma que o policial usa na cintura, o bem mais importante que temos é o dever de protegê-la das drogas”, destacou.

Há quatro anos realizando palestras sobre o combate às drogas, em Figueirão ele ressaltou os deveres e direitos da família e do Estado, apresentou números a respeito da corrupção no país e enfatizou sobre a importância da união entre família e escola na vida de crianças e adolescentes. “Os pais não devem transferir a educação dos filhos aos professores. Família educa, escola ensina e ambas têm papel fundamental na formação do ser humano”, explicou.

Para o magistrado, a família precisa desenvolver a espiritualidade para o enfrentamento das questões que afligem a sociedade, “não é só o consumo de drogas, mas também a violência urbana”. Ele destacou: “minha preocupação tem sido orientar as crianças, adolescentes, jovens e pais sobre os grandes males das drogas”, pontuou.

Ele aponta a causa para o problema e critica a postura do governo brasileiro no combate ao tráfico de armas e drogas: “enquanto existirem drogas e armas no Paraguai haverá luta armada na região, enquanto o Brasil continuar desprezando suas fronteiras, haverá drogas em abundância em nosso território”.

O prefeito Rogério observou que o consumo de drogas cresce consideravelmente a cada dia, “ela não escolhe religião ou nível social, está presente em todos os lugares e é realidade desde muitos anos”. Ele destacou que a ação de prevenção ao uso de drogas deve ser de todos, “a família não pode deixar somente para a escola, não basta ser pai tem que participar”.