A medida provisória que institui o livre mercado no setor de combustíveis é passo essencial, mas todo cuidado é pouco.
As distribuidoras, que não passam de atravessadoras no setor, não desistirão facilmente do negócio que “ganharam” de bandeja da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e devem acionar seu lobby bilionário para tentar impedir a aprovação da medida.
Maiores financiadores de campanhas eleitorais, atravessadores têm até “bancada” de parlamentares que defendem os seus interesses.
Enfim, o livre mercado
A luta dos produtores de etanol é pelo livre mercado.
Era o único setor proibido de vender o que produz aos clientes: os postos de combustíveis.
Consumidor beneficiado
É estreita a avaliação de que as mudanças beneficiam o Nordeste.
Não é o caso. O consumidor é que será o grande beneficiado.
Preço será o de mercado
As distribuidoras poderão operar da mesma maneira, só que o preço será o do mercado e não aqueles que essas atravessadoras ditavam.
Produtor será distribuidor
Pela nova regra, cada produtor passa ser uma distribuidora.
Não fazia o menor sentido o fabricante não poder vender sua produção.