Evaldo Christyan Dias Zenteno de 21 anos preso nesta quinta-feira (19) por matar o filho de 2 anos afogado, disse no momento de sua prisão que “queria fazer ela (mulher) sofrer”, após descobrir uma traição.
O rapaz foi preso depois da criança ser levada sem vida até a Santa Casa de Campo Grande.
Após a criança chegar sem vida ao hospital, médicos acionaram a polícia já que desconfiavam da morte do menino, Miguel Henrique dos Reis, de 2 anos. Quando os policiais chegaram ao hospital, Evaldo contou que havia sido vítima de um assalto ao parar em uma conveniência para comprar um ‘todynho’ para o filho.
Assaltantes teriam levado a criança e jogado o menino no córrego da Avenida Ernesto Geisel, mas não sabia dizer o local certo e nem as características dos bandidos e nem o veículo em que estavam. Desconfiados, os militares o indagaram novamente sobre os fatos, momento em que ele entrou em contradição.
Em uma segunda versão, Evaldo disse que havia descoberto uma traição da esposa e queria fazer ela sofrer. Então, entrou em contato com um amigo que chamou de ‘Ninguém’ morador da Vila Nhanhá, e que este suposto amigo havia falado para ele levar o menino até a sua casa, sendo que ao chegar na residência este ‘Ninguém’ teria segurado a cabeça de Miguel dentro de uma bacia, até o menino se afogar. Em seguida, o suposto amigo teria dito para ele levar o filho até o hospital e inventar uma história para a morte.
Evaldo foi levado para a delegacia, mas acabou confessando que apenas ele teria matado o filho e que não havia uma outra pessoa envolvida no crime, já que os militares estavam atrás deste suposto ‘Ninguém’.
O autor disse ter afogado o filho em sua própria casa dentro de uma bacia. Segundo os policiais, Evaldo contou sobre o assassinato do filho de forma fria sem remorso algum.
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