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CHURRASCARIA

Protestos contra reajuste zero acontecem no HR, na casa de Reinaldo e na Governadoria

Os policiais civis aprovaram, em assembleia geral realizada nesta sexta-feira (31), indicativo de greve por tempo indeterminado em Mato Grosso do Sul. Além de paralisar as atividades por 24 horas, eles marcharam pelas ruas centrais e fizeram manifestação na frente do apartamento do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Em dia de protestos contra o reajuste zero, a não incorporação do abono e perdas salariais superior a 20% nos últimos quatro anos, os funcionários do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian cruzaram os braços por duas horas e fizeram manifestação na parte da manhã. Também houve manifestação na frente do Hemosul.

Policiais militares e bombeiros fizeram manifestação pacifica no Parque dos Poderes. Os militares da reserva e os integrantes da ativa de folga se reuniram na frente do Comando Geral da Polícia Militar e fizeram caminhada até a Governadoria, onde o Governo montou megaesquema de segurança.

Policiais militares e bombeiros fizeram protesto na Governadoria (Foto: Divulgação)

O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis) comanda paralisação de hoje até a manhã de sábado. A Polícia Civil só deve atender casos graves e encaminhar detidos. Em assembleia geral, a categoria aprovou indicativo de greve por tempo indeterminado.

Contudo, os policiais não vão continuar de braços cruzados. Eles ainda vão tentar acordo com o Governo. Caso persista o impasse, a assembleia já aprovou o início da nova paralisação, mas sem prazo para acabar.

Em seguida, cerca de 300 policiais marcharam da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) no Centro até o apartamento do governador Reinaldo Azambuja. No local, eles cortaram bolo para celebrar um ano de atraso nas promoções.

Presidente do Sinjpol, Giancarlo segura o bolo para “comemorar” um ano sem promoções na Polícia Civil (Foto: Divulgação)

De acordo com Giancarlo Miranda, presidente do Sinpol, cerca de 700 policiais estão sendo prejudicados pela não publicação das promoções pelo Governo do Estado. Ele destacou que a manifestação tem o objetivo de mostrar a indignação e a revolta dos policiais civis com o não cumprimento dos compromissos pelo governador.

Outro grupo, formado por policiais militares e bombeiros, fez manifestação na Governadoria. Em assembleia geral com a participação de oito entidades, os militares decidiram ainda fazer Operação Padrão por 24 horas.

No HR, servidores fizeram paralisação por duas horas, das 7h às 9h. Eles prometem repetir o movimento no início da tarde. O mesmo ocorreu no Hemosul. Eles querem a incorporação do abono e, pelo menos, a reposição da inflação dos últimos 12 meses.

No Hospital Regional, servidores pararam por duas horas e fizeram ato para cobrar Reinaldo (Foto: Sérgio Souza Júnior)

Os administrativos da educação estão em greve há 11 dias. Eles suspenderam as atividades no dia 20 deste mês. A Justiça determinou que a greve seja reduzida para apenas 33% dos trabalhadores.

A Secretaria de Educação não divulgou levantamento sobre a adesão da greve e como as escolas estão sendo atingidas.

Policiais civis marcharam pelas ruas centrais (Foto: Divulgação)

Servidores estão indignados porque Governo do Estado elevou em 16,37% os salários do governador, do vice-governador e dos secretários estaduais, mas não tem dinheiro nem para repor a inflação do funcionalismo.

Nesta sexta-feira, por exemplo, a Sanesul elevou as contas de água e esgoto em 4,94%. Ou seja, os servidores que moram nos 67 municípios atendidos pela concessionária estadual vão ser penalizados mais ainda, porque não tiveram reajuste no salário.

Giancarlo enfatizou que o problema é que Reinaldo impõe sacrifício aos demais servidores, mas não dá o exemplo nem corta na própria carne.

ojacare.com.br