Psicologia esportiva, ação e reação do atleta em uma competição.
Nós sabemos que o ser humano e movido a emoções, somos muito mais afetivos, seja na nossa vida familiar, social e profissional, estamos nos deparando com sentimentos que nos surpreende.
Viver e ótimo mais nos cria emoções inesperadas, a razão essa acaba ficando grande parte em segundo plano, a vida é essa constante alternância de sentimentos.
Quero nesse texto me concentrar na questão esportiva, estou fazendo nesse ano 13 anos que trabalho com o esporte, tanto coletivo como individual, trabalhei principalmente em clubes de futebol profissional, entre elas Crec de Costa Rica (MS), ( Esporte Clube Comercial (CG-MS)constatei nesses trabalhos como os polos de conflitos pessoais são os grandes responsáveis por algumas reações de atletas, é bom salientar que a psicologia esportiva tem como função não só olhar o atleta e seu rendimento, mais também ter um olhar e atenção global olhando o ser humano, como já disse antes do atleta tem o indivíduo com todas suas emoções as vezes reprimidas e isso e um fator importante para um melhor desempenho individual que interfere no coletivo.
O futebol e expressão maior de esportes no Brasil, o esporte mais visto e uma expressão cultural e social do brasileiro, talvez por isso as questões sejam mais emergentes e as cobranças maiores.
Trabalhamos equipe técnica com grupo de 30 ou mais pessoas, cada um com sua personalidade envolvendo uma série de fatores emocionais principal dos relacionamentos, o atleta profissional está sempre lutando com sentimentos aflorados porque é do esporte muito emocional, entre esses sentimentos tem o medo, insegurança, ansiedade, angústia, melancolia e outros que acabam levando o atleta ter atitudes as vezes sem sentido, e a psicologia vem com sua prática seja nas palestras motivacionais ou no atendimento individual trabalhar essa questão, aliviar tensão, fazer com que ansiedade seja boa não aquela que acaba atrapalhando, e ter o olhar de junto com o grupo ver o que está acontecendo com atleta-ser humano.
Indicadores apontam número crescente de depressão no futebol e outros esportes, uma das causas pela separação da convivência e dos vínculos social e familiar, aí a importância do trabalho de base bem feito.
A depressão faz o atleta cair seu rendimento em até 50% no mínimo, por isso as comissões técnicas tem que estar atentas a essas questões comportamentais.
Outro problema sério é a questão das drogas lícitas e ilícitas o jovem atleta pode usar como mecanismo de fuga, o álcool e outras nós tiraram ídolos e jovens precocemente, temos que prevenir.
O CRP(conselho regional de psicologia)trouxe em 2015 em Campo Grande a psicóloga Telma Matos psicóloga da confederação brasileira de atletismo, e ela afirmou que estudos científicos que a preparação do atleta de médio e alto rendimento já e dividida 50% física e 50% psicológico, essa uma das razões como o medo de um atleta reflete em suas atitudes, ainda mais quando o cenário e caótico, ou seja sem as mínimas condições por trás daquela situação estão os porquês, e cada atleta sabe o sentido .
Por isso quem lidera tem que ter a competência e sensibilidade de ter essa atenção, a psicologia vem contribuindo amenizando esse cenário, contusões repetitivas pode ser por estresse psicológico, temos que cobrar resultados do atleta como foco, objetivo, realizações e por aí vai, o atleta e de carne, osso e emoções como você e eu, que possamos cobrar mas olhar nossos atletas com mais atenção e carinho até porque são atletas são seres humanos, cidadãos e exemplo para jovens Futebol expressão social e cultural, e a psicologia esportiva .
junto nesse sentido de humanização do futebol, encerrando que os senhores dirigentes não tratem seus atletas como gado mas com seres humanos com decência e respeito, a psicologia esportiva tem o compromisso de fazer o atleta melhor em todos os sentidos, profissional, familiar e social, em próximos textos falaremos mais sobre essa questão, temos muito para debater, Futebol paixão nacional, os atletas são os atores essa tem que ser a lógica.