A pré-candidatura do juiz federal, Odilon de Oliveira (PDT) ao governo de Mato Grosso do Sul tem dificultado a participação de partidos aliados em seu projeto eleitoral.
Devido à manutenção do discurso de que não vai aceitar políticos condenados, nem mesmo com processos na Justiça em sua coligação, o PDT tem afastado de seu caminho legendas com força eleitoral em Mato Grosso do Sul.
Como se isso não bastasse, o partido vem perdendo nomes fortes como o do ex-prefeito de Corumbá Paulo Duarte. Ele já anunciou filiação ao MDB que tem como pré-candidato à sucessão estadual o ex-governador André Puccinelli.
Outra baixa no PDT pode acontecer nos próximos dias com a saída do deputado estadual George Takimoto. Ele foi duramente criticado pelo voto favorável à reforma previdenciária do governo do Estado, no ano passado.
Na época, integrantes do partido chegaram a pedir sua expulsão, mas o processo aparentemente não fluiu. No entanto, como consequência, a situação causou desgaste na relação de Takimoto com o PDT, assim como Duarte; é provável que ele também deixe de estar ao lado de Odilon para caminhar junto com André, no MDB.