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Sindicatos de caminhoneiros e empresas de transporte negam participação em protestos em MS

midiamax.uol.com.br

Manifestação em Campo Grande, na BR-163. (Foto: Fala Povo)

Com caminhões parados em pelo menos oito pontos de , sindicatos que representam quase 60 mil caminhoneiros e motoristas de empresas de transportes no Estado, negam participação nos bloqueios montados em protesto ao resultado das eleições presidenciais deste domingo (30).

 

Sindicatos de caminhoneiros e empresas de transporte negam participação em protestos em MS

 

Para Cláudio Antônio Cavol, presidente do Setlog-MS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul), adesão espontânea de trabalhadores que passavam pelas rodovias após as eleições, pode ser justificativa para os bloqueios formados.

“Tomamos conhecimento disso somente agora pela manhã. Pelo o que sentimos, a princípio são caminhoneiros que já estavam na  ontem à noite tiveram essa atitude”, avalia. Ao todo, o Setlog representa em torno de três mil empresas, que empregam cerca de 40 mil motoristas.

Da mesma maneira, motoristas autônomos, que somam cerca de 19 mil no Estado, alegam que o trabalho segue normal. “Não tem autônomo no meio disso. Nossa categoria não está parada e estamos na estrada”, explica Osny Belinati, presidente do sindicato dos caminhoneiros.

Estradas fechadas

Ao todo, Mato Grosso do Sul tem 11 pontos de bloqueios em rodovias. De acordo com manifestantes, o protesto é motivado pela derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), que não conseguiu se reeleger. Muitos foram para rodovia com camisetas da seleção brasileira e bandeiras do Brasil.

Em alguns locais, como em Pedro Gomes, Bandeirantes e na saída de Campo Grande para Cuiabá, pneus foram queimados, além de barreiras montadas para interdição nos dois sentidos da BR. Mais de 200 pessoas estão envolvidas no protesto, que iniciou no noite de domingo (30).

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que acompanha as manifestações.

Rodovias com bloqueios em MS

  • BR-163, no KM 550, com 50 manifestantes, em Bandeirantes;
  • BR-163, no KM 614, com 100 pessoas, em São Gabriel do Oeste;
  • Br-163, no KM 579, com 30 manifestantes, Rio Verde de Mato Grosso;
  • BR-1636, saída para Cuiabá, Bosque dos Ipês, em Campo Grande;
  • MS-040, KM 60, próximo das Três Barras, em Campo Grande;
  • BR-060, Chapadão do Sul, em 20 manifestantes;
  • MS-306, Chapadão do Sul, sem informações sobre o número de manifestantes;
  • BR-262, KM 383em Terenos, com 10 manifestantes;
  • BR-163, em Coxim, 20 Manifestantes;
  • BR-163, KM 490, em Campo Grande;
  • BR-163, em Pedro Gomes, na entrada da cidade.

PRF (Polícia Rodoviária Federal) acompanha a manifestação, os pontos de interdição oficializados são:

  • BR 163, km 490, quantidade de manifestantes 60; (Campo Grande)
  • BR 163, km 550, quantidade de manifestantes 50; (Bandeirantes)
  • BR 163, km 614, quantidade de manifestantes 100; (São Gabriel do Oeste)
  • BR 163, km 679,9, quantidade de manifestantes 30; (Rio Verde de Mato Grosso)
  • BR 163, km 767, quantidade de manifestantes 20 (Coxim)
  • BR 060, km 11, quantidade de manifestantes 20 (Chapadão do Sul)
  • BR 262, km 383,7, quantidade de manifestantes 10 (Terenos)