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STF homologa repactuação de delação de irmãos Batista e coloca defesa de Reinaldo em xeque

O ministro , do  (Supremo Tribunal Federal), homologou a repactuação do acordo de delação premiada dos irmãos Batistas, firmado com a PGR (Procuradoria-Geral da República).

A informação é do  Diego Escosteguy, do blog O Bastidor.

com homologação de delação, defesa de Reinaldo Azambuja perde um dos principais argumentos em ação penal que denunciou governador por chefe de organização criminosa | Foto: Montagem | Midiamax | Reprodução

Foi com base em afirmações da delação que teve início a Operação Vostok, que culminou na ação penal (APn) 980/, que denunciou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) como chefe de organização criminosa em esquema de corrupção. A delação de Wesley e Joesley Batista  trouxe que a JBS havia repassado R$ 70 milhões a Reinaldo.

Clique AQUI para conferir transcrição de trecho que cita Reinaldo.

Desta forma, com base na delação, desencadearam-se as investigações da Operação Vostok, em 2018, a partir de sindicância convertida em inquérito a partir de pedido do então vice procurador-geral da República José Bonifácio Borges de Andrada ao .

Em agosto de 2017, o ministro Félix Fischer, relator, deferiu o pedido e autorizou novo depoimento de Joesley e Wesley Batista ao delegado da  do Distrito Federal Josélio Azevedo de Souza.

Os depoimentos foram realizados na  de São Paulo, em dezembro de 2017, quando foram feitas as retificações e detalhamentos da delação premiada à Lava Jato.

A homologação mudou algumas circunstâncias para Joesley e Wesley Batista: eles concordaram em arcar com multa de R$ 1 bilhão e em cumprir prisão domiciliar. Antes da repactuação, a multa cobrada pela PGR era de cerca de R$ 100 milhões para cada um dos empresários, que ficariam em liberdade.

O acordo foi rescindido em 2017, após o então ministro, , consederar que houve descumprimento de cláusulas. Devido a suspensão do acordo, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, autora da denúncia contra Reinaldo e mais 23 oferecida ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) em outubro incluiu os empresários. Como a rescisão ainda não havia sido homologada pelo , a subprocuradora-geral pediu que o STJ suspendesse a tramitação da ação penal em relação aos empresários para aguardar a análise do Supremo.

Defesa em xeque

A homologação da repactuação da delação premiada deve tornar a defesa de Reinaldo Azambuja mais complicada, uma vez que uma das estratégias da defesa do governador era enfraquecer a denúncia com base da suspensão da delação. Na prática, a homologação põe em xeque um dos principais argumentos da defesa do governador, já que o time de advogados de Reinaldo – Juarez Tavares, Cleber Lopes, Gustavo Passarelli, Marcel Versiani, Eduarda Camara, Murilo Marcelino e Rita Machado – insistiu que a APn 980/DF não gera prevenção, pois se sustenta em acordo de delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

 

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