O vereador Jonil Junior Gomes Barcellos (PMN), que denunciou o caso de corrupção ao Ministério Público no município de Ladário, 428 km distante de Campo Grande, disse que teme retaliação por parte dos vereadores, prefeito e secretários presos nesta segunda-feira (26), durante operação do Gaeco.
Ao TopMídiaNews, o parlamentar revela que foi ameaçado assim que os envolvidos tomaram conhecimento que ele, juntamente com os vereadores Fábio Peixoto de Araújo Gomes (PTB), atual presidente e Daniel Benzi (MDB), fez a denúncia.
“Logo no começo que souberam da denúncia fizeram ameaça e disseram que iriam bater na minha cara. Mas não chegaram a fazer nada comigo”, comentou o vereador.
Ao ser questionado se poderia pedir proteção policial, o vereador afirmou que ainda não havia pensando na possibilidade. “Agora eu não sei, principalmente devido ao calor que está as investigações”, comentou.
Segundo o parlamentar, a denúncia de corrupção foi feita em março deste ano e cada um dos sete vereadores presos hoje recebia R$ 3 mil para dar apoio a Carlos Anibal. Além disso, há denúncia de fraude em licitação no município.
O caso
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre nove mandados de prisão preventiva e suspensão do exercício de mandatos eletivos e de cargo público no município de Ladário.
Foram presos, além do prefeito Carlos Anibal Ruso Pedroso, o secretário de Administração/Educação, Helder Naulle Paes dos Santos Botelho, e os vereadores Paulo Rogério Feliciano Barbosa (PMN); Osvalmir Nunes da Silva (Baguá) (PSDB); Agnaldo dos Santos Junior (Magrela) (PTB), Vagner Gonçalves (PPS) atual 2° secretário da Mesa Diretora; Lilia Maria Villalva de Moraes Silva (Pastora Lilia) (MDB), e atual 2ª vice-presidente da Câmara; André Franco Caffaro (Dedé) (PPS) e Augusto de Campos (Gugu) (MDB). Uma ex-secretária do município também foi presa.
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